O porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde mora Jair
Bolsonaro e que citou o nome de Jair Bolsonaro como o responsável por ter
autorizado a entrada de um dos acusados da morte de Marielle Franco, mudou a
versão que deu em dois depoimentos anteriores à Polícia Civil do Rio de Janeiro
20 de novembro
de 2019
Depois de mais
de quarenta dias da divulgação de seu depoimento e de ter sido ameaçado de
prisão com a Lei de Segurança Nacional, o porteiro do condomínio Vivendas da
Barra, no Rio de Janeiro, onde Jair Bolsonaro tem duas casas, mudou a versão
que deu em dois depoimentos anteriores à Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Segundo o
colunista Lauro Jardim, do O Globo, o porteiro depôs nesta terça-feira (19) à Polícia
Federal e "não confirmou a versão inicial dada por ele".
Ainda de
acordo com o jornalista, a PF não conseguiu apontar se o porteiro se confundiu
ou se foi pressionado a citar “Seu Jair” em seus depoimentos anteriores — e, se
houve pressão, de quem partiu.
A PF, sob o
comando de Sergio Moro, já não trabalha com a hipótese dele ter sido
pressionado a mudar a versão, já que nos dois depoimentos anteriores, nos dias
7 e 9 de outubro, o porteiro disse ter ouvido uma autorização do "seu
Jair" para que um dos acusados da morte de Marielle Franco entrasse no
Vivendas da Barra.
Vale lembrar
que antes desse depoimento à PF, a foto e o nome do porteiro foi capa da
revista Veja, colocando em risco a vida dele e de sua família.
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