Foto: Reprodução/Instagram
Telejornal da família Marinho repercutiu afastamento da
pro-mIto-ra Carmen Eliza e exibiu fala em que ela inocentava o presidente
2 NOVEMBRO DE
2019
O Jornal
Nacional, da Rede Globo, repercutiu nesta sexta-feira (1) o afastamento da
promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho do caso Marielle Franco, após serem
divulgadas fotos demonstrando sua relação com o bolsonarismo. O telejornal
destacou uma fala de Carmen que afirmava que as questionáveis conclusões do MP
que desvinculavam Bolsonaro do caso e desmentiam depoimentos do porteiro do
Vivendas da Barra foram “técnicas”.
Na reportagem,
as imagens divulgadas pelo The Intercept Brasil e pela Folha de S.Paulo, nas
quais ela aparece ao lado do deputado Rodrigo Amorim, que quebrou placa da
vereadora Marielle Franco, e fazendo campanha para Jair Bolsonaro, foram
divulgadas, assim como uma nota publicada pela promotora. O JN comentou também
sobre a tensa reunião realizada na noite de quinta-feira (31), em que Carmen se
recusou a sair do caso.
Análise técnica
O telejornal
ainda exibiu uma fala da promotora, afirmando que o Ministério Público
concluiu, por meio de uma análise técnica, que a voz da gravação obtida pelo MP
era de Élcio Queiroz e não de Jair Bolsonaro, como informou o porteiro do
condomínio em dois depoimentos. Essa perícia foi contestada pela Folha e pelo
próprio Jornal Nacional, na edição de quinta.
“Toda a cadeia
foi exaurida. Nada ficou sem fazer diligência, tudo foi esclarecido. Graças a
todas as diligências que foram realizadas, nós chegamos à conclusão técnica de
que aquela voz que autorizou a entrada de um dos co-réus na ação penal é a voz
do outro réu da ação penal”, dizia Carmen Eliza, em trecho da coletiva de
quarta-feira mostrado pelo JN.
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