Jornalista Luis Nassif diz que o áudio da chamada do interfone
para a casa de Carlos Bolsonaro e vídeo da sessão da Câmara Municipal do Rio
desmontam o álibi do vereador. "A troco de quê Carlos insistiu no álibi da
sua presença na Câmara de Vereadores, e não em sua casa? Provavelmente porque,
àquela hora, dois assassinos de Marielle estavam em reunião na casa e Ronnie
Lessa, no mesmo condomínio"
17 de novembro
de 2019
O jornalista
Luis Nassif, do Jornal GGN, escreveu neste sábado (16) artigo apontando
elementos que colocam o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) no centro das
investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu
motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018.
Nassif lembra
que no dia seguinte à reportagem do Jornal Nacional que trouxe a revelação do
porteiro do condomínio de que o ex-PM Elcio Queiroz tinha ido para a casa de
Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro mostra os vídeos com as chamadas da portaria
do seu condomínio.
No segundo
deles, Carluxo mostra uma chamada para a sua casa, no condomínio. Mostra o
horário, de 17:58 e o diálogo com o porteiro. “Seu Carlos, é o Uber”, avisa o
porteiro. “Opa. Valeu. Obrigado”, responde o filho do presidente”.
"Ali, ele,
sem perceber, detona seu primeiro álibi: o de que, na tarde da morte de
Marielle, ele estava em sessão na Câmara de Vereadores. No vídeo da sessão
daquele dia, é possível conferir sua presença às 3 horas e 8 minutos de gravação.
Era 17:30. Da Câmara de Vereadores ao condomínio dos Bolsonaro, não se vai por
menos de 50 minutos. Uma consulta ao sistema do Uber poderá mostrar para onde
Carlos Bolsonaro foi conduzido", escreve Nassif.
"A troco de
quê Carlos insistiu no álibi da sua presença na Câmara de Vereadores, e não em
sua casa? Provavelmente porque, àquela hora, dois assassinos de Marielle
estavam em reunião na casa e Ronnie Lessa, no mesmo condomínio",
acrescenta o jornalista.
Leia o texto na
íntegra no Jornal GGN
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