14 DE NOVEMBRO
DE 2019
Moisés Mendes
é jornalista em Porto Alegre, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora
Diadorim).
A decisão do
TRF4 de anular uma sentença da juíza federal Gabriela Hardt, acusada de plágio
pelos desembargadores, denuncia a precariedade do Judiciário e expõe uma
magistrada que se “inspira” nos argumentos das condenações do ex-juiz Sergio
Moro contra Lula.
Gabriela é
pupila de Moro. O caso anulado não é de processo da Lava-Jato. Mas demonstra
que a juíza tem o costume de colar textos alheios para tomar suas decisões,
como fez no caso do sítio de Atibaia.
A magistratura
deve se envergonhar da juíza que plagia o Ministério Público (nesse caso da
sentença anulada) e que copia seu guru Sergio Moro, no caso da condenação de
Lula no processo de Atibaia.
É evidente
que, pelos dois exemplos, falta argumentação e saber jurídico elementar à
juíza. É grotesco. É mais do que constrangedor, é um fiasco para o Judiciário.
Se fosse uma
estudante, a juíza poderia sofrer punições da escola e ganhar fama de
plagiadora entre os colegas. Se fosse professora ou escritora, poderia ser
processada pelo autor do texto que plagiou. Mas é juíza e herdeira das
sabedorias de Sergio Moro.
Espalharam,
quando ela ouviu Lula (e disse a famosa frase: “Ex-presidente, se começar nesse
tom comigo, a gente vai ter problema”), que a juíza era fera, era durona e
implacável. A juíza é fraca.
Está claro que
a sentença sobre a farsa de Atibaia, que a juíza plagiou do processo de Moro no
caso do tríplex (quando esqueceu de trocar a palavra apartamento por sítio),
também será anulada.
Blog do Moisés
Mendes
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