(Foto: ABr | Reprodução)
"Lamentamos que um evento de grande importância criminal
para o país, que envolveu até o Presidente da República, venha a ser
apresentado sem o devido processo de comprovação científica", diz a nota
do sindicato dos peritos, que contesta o resultado apresentado pela procuradora
bolsonarista Carmen Eliza
2 de novembro
de 2019
O sindicato
dos peritos do Rio de Janeiro divugou nota em que contesta o resultado
apresentado pelo Ministério Público com a aparente finalidade de blindar o clã
Bolsonaro na investigação sobre a morte de Marielle Franco. Confira, abaixo, a
íntegra:
O SINDPERJ,
entidade representante dos Peritos Oficiais do Estado do Rio de Janeiro, vem
por meio desta esclarecer que a Perícia Oficial do Estado do Rio de Janeiro,
atualmente subordinada à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, conta com
Peritos Criminais e setor especializados em perícias de informática e de áudio
e imagem, a disposição e qualificados para o devido seguimento de perícia, como
definido no Código de Processo Penal.
Esclarecemos
que a Perícia Técnica Oficial não foi acionada para periciar a mídia apreendida
no condomínio Vivendas da Barra. Segundo os fatos amplamente divulgados, o
exame foi feito por técnicos do Ministério Púbico, e teve como objeto um CD
apresentado pelo síndico do condomínio, não havendo assim a apreensão dos
equipamentos do sistema de portaria.
Lamentamos que
um evento de grande importância criminal para o país, que envolveu até o
Presidente da República, venha a ser apresentado sem o devido processo de
comprovação científica.
Uma prova
técnica robusta e incontestável só pode ser produzida com respeito à cadeia de
custódia e com a devida Perícia Oficial da mídia original e do equipamento
original no qual foi gravada.
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