Sérgio Lima/Poder360 – Renan Olaz/CMRJ |
1º DE DEZEMBRO
DE 2019
O
procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou documento ao STF (Supremo
Tribunal Federal) na 6ª feira (29.nov.2019) afirmando que não vê “indícios” de
que o presidente Jair Bolsonaro e seu filho vereador, Carlos Bolsonaro
(PSC-RJ), tenha obstruído a Justiça no caso Marielle Franco (Psol).
O documento
enviado por Aras pede que o STF rejeite 2 requerimentos de queixa-crime: o 1º
feito pelo PT (Partido dos Trabalhadores) e o 2º feito pela ABI (Associação
Brasileira de Imprensa). Pedem que Bolsonaro e o filho sejam investigados no
caso da morte da vereadora.
O pedido
afirma que o presidente e seu filho poderiam ter obstruído a Justiça por
acessar dados do condomínio Vivendas da Barras, no Rio de Janeiro. No começo do
mês, Bolsonaro afirmou que pegou a gravação das ligações da portaria para
evitar adulteração no conteúdo.
Dias antes, em
30 de outubro, o vereador também publicou 1 vídeo em seu perfil no Twitter em
que acessa áudios de moradores. Assista:
“O fato de um condômino ter o eventual acesso
a cópias dos áudios da portaria do local onde reside consiste em mero exercício
de direito, na medida em que possui o domínio ou posse –embora não
exclusivamente– sobre os bens de uso comum”, afirma o documento enviado por
Aras ao STF.
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