Mesmo diante das evidências incontestáveis de que a Lava Jato
quebrou praticamente todo o setor de engenharia nacional e desempregou milhões
de trabalhadores, o procurador Deltan Dallagnol fez questão de negar a realidade
e ainda por cima atacou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli,
que apenas disse o óbvio: a Lava Jato, sim, quebrou várias empresas brasileiras
16 de dezembro
de 2019
O procurador e
coordenador da força-tarefa da lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, chamou
de “irresponsável” a declaração do presidente do Supremo Tribunal federal
(STF), ministro Dias Toffoli que disse que a Lava Jato “foi muito importante”,
mas também “destruiu empresas”. “Dizer que a Lava Jato quebrou empresas é uma
irresponsabilidade: 1. É fechar os olhos para a crise econômica relacionada a
fatores que incluem incompetência, má gestão e corrupção”, postou Dallagnol no
Twitter.
A postagem foi
afeita após o jornal O Estado de São Paulo publicar uma entrevista onde
afirmava que Ministério Público “deveria
ser uma instituição mais transparente” e que “a Lava-Jato destruiu
empresas". "A Lava-Jato foi muito importante, desvendou casos de
corrupção, colocou pessoas na cadeia, colocou o Brasil numa outra dimensão do
ponto de vista do combate à corrupção, não há dúvida. Mas destruiu empresas.
Isso jamais aconteceria nos Estados Unidos. Jamais aconteceu na Alemanha",
afirmou o presidente do STF entrevista.
Em outra
postagem, Dallagnol disse que não se pode "fechar os olhos para o fato de
que a operação vem recuperando por meio dos acordos mais de R$ 14 bilhões de
reais para os cofres públicos, algo inédito na história", e que a
declaração pode ser comparada a “ fechar os olhos para a raiz do problema, a
prática por muitos políticos e empresários de uma corrupção político-partidária
sanguessuga, que drena a vida dos brasileiros”.
Confira as
postagens de Deltan Dallagnol sobre o assunto.
3. É, assim, fechar os olhos para a raiz do problema, a prática por muitos políticos e empresários de uma corrupção político-partidária sanguessuga, que drena a vida dos brasileiros.
5. Seguiremos aplicando a lei, que ainda é muito inefetiva no Brasil. Nos Estados Unidos, a prisão acontece depois da primeira ou segunda instância. Sem efetividade da lei, não há rule of law ou estado de direito.
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor