(Foto: Reuters | Reprodução)
Após decisão do STF que permitiu o compartilhamento de dados
fiscais e bancários com o MP, o órgão retomou a investigação sobre a
'rachadinha', um ano depois de o caso vir à tona, com a identificação de
movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão nas contas de Fabrício Queiroz,
ex-assessor da família Bolsonaro. O foco será o senador Flávio Bolsonaro
6 de dezembro
de 2019
O Ministério
Público do Rio de Janeiro retomou as investigações sobre o esquema da
'rachadinha', envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor financeiro da família
Bolsonaro, e com foco no senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro, o
filho mais velho do presidente, Jair Bolsonaro.
A retomada da
apuração se deu após decisão do Supremo Tribunal Federal que permitiu o
compartilhamento de dados fiscais e bancários de órgãos correspondentes ao MP
sem autorização da Justiça. O caso completou um ano nesta semana, quando foram
reveladas movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão nas contas de Queiroz.
Flávio se
tornou suspeito após Relatório de Inteligência Financeira (RIF) do Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar que Queiroz recebia depósitos
regulares de colegas de gabinete em datas próximas ao pagamento de salários,
indício do que caracterizaria a 'rachadinha' - devolução de parte ou totalidade
da renda de funcionários do gabinete ao deputado.
O MP também
apontou suposta ação de organização criminosa no gabinete de Flávio na Alerj e
supostos sinais de que o hoje senador lavou o dinheiro na compra e venda de
imóveis. O parlamentar acusou a promotoria de tentar atingir o governo do seu
pai. O Coaf, porém, também apontou suspeitas de outros assessores, deputados e
ex-deputados, no documento gerado na Operação Furna da Onça, sobre corrupção na
Alerj, lembra reportagem do Estado de S.Paulo.
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