Queiroz indica que os Bolsonaros sabiam da ligação entre
assessora e miliciano do Escritório do Crime
19/12/2019
Em uma
conversa no aplicativo de mensagens WhatsApp, o policial militar reformado
Fabrício Queiroz indica que integrantes da família Bolsonaro tinham
conhecimento do fato de que uma das assessoras nomeadas por Flávio Bolsonaro na
Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) era casada com o ex-PM Adriano Magalhães
da Nóbrega, o Capitão Adriano, chefe da milícia do Rio das Pedras, o Escritório
do Crime.
O diálogo é
citado pelo MP (Ministério Público) do Rio no pedido de medidas cautelares
contra Flávio, Queiroz e outros alvos investigados por participarem de suposto
esquema de rachadinha no gabinete do filho mais velho do presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) em seus mandatos como deputado estadual. O diálogo
citado pelo MP é entre Queiroz e Danielle Mendonça da Costa, ex-mulher de
Adriano. (…)
A conversa
ocorre em 5 de dezembro de 2017, quando Jair Bolsonaro já se apresentava
abertamente como pré-candidato à Presidência e Flávio já era cotado para
disputar uma vaga ao Senado pelo Rio.
Queiroz
procura Danielle e diz que precisava conversar com ela. A funcionária, que era
nomeada desde 2007 no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, pergunta: “É
conversa boa ou ruim”. Queiroz então demonstra que há preocupação por por parte
do clã Bolsonaro de que o vínculo dela com o miliciano se tornasse público.
“sobre seu
nome… não querem correrem risco, tendo em vista que estão concorrendo e
visibilidade que estão”, afirma Queiroz. O UOL manteve a grafia original das
mensagens, mesmo quando há erros ortográficos.
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