(Foto: Nelson Jr./SCO/STF/Fotos Públicas)
Ex-deputado diz que decisão de suspender por tempo indeterminado
o juiz de garantias "era esperada", uma vez que o ministro do STF
Luiz Fux "não ia deixar Sergio Moro na mão"
22 de janeiro
de 2020
Advogado e
ex-deputado federal, Wadih Damous afirma que o ministro do Supremo Tribunal
Federal Luiz Fux instalou uma "anarquia judicial" ao decidir
suspender a medida do juiz de garantias por tempo indeterminado.
A decisão
derruba a determinação do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que havia
prorrogado por seis meses o prazo de adoção da medida e até definido uma regra
de transição para os processos em andamento. Fux tomou a decisão durante o
plantão do Supremo, que está sob seu comando desde o último dia 19.
Para Damous, a
decisão era "esperada", uma vez que Fux, em sua avaliação, não iria
deixar o ministro da Justiça, Sergio Moro, "na mão". A medida foi
sancionada por Jair Bolsonaro contrariando Moro, que fez duras críticas à
proposta, incluída no chamado 'pacote anticrime', aprovado no Congresso.
A decisão de Fux que suspende a lei do juiz de garantias era esperada. Ele não deixaria Moro na mão. Mas é de um atrevimento ímpar ao atropelar decisão de seu colega Presidente do STF. É a anarquia judicial inaugurada pela Lava Jato contaminando o Supremo.
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