"A orientação para o setor cultural é dele, e a demissão de
Roberto Alvim não terá nenhuma valia se os conceitos sobre arte continuarem os
mesmos", diz ele
19 de janeiro
de 2020
"Era só o
que faltava para que a imagem do Brasil, que já é péssima aqui no exterior,
ficasse ainda pior. A leniência com que o governo Bolsonaro trata a questão
ambiental como um todo, e as queimadas da Amazônia em particular, já provocaram
protestos e crises internacionais, e continuam em debate na Europa", diz o
colunista Merval Pereira, ao comentar o caso do nazista Roberto Alvim, que foi
demitido na última sexta-feira.
"A
responsabilidade primeira é do próprio Bolsonaro, que extinguiu o Ministério da
Cultura e escolheu para responder pela secretaria uma pessoa desequilibrada e
despreparada. Este foi o terceiro nome em um ano, e o único que se enquadrava
no que Bolsonaro queria para o setor. Não foi à toa que Bolsonaro disse que
pela primeira vez tinha 'um verdadeiro secretário da Cultura” horas antes de o
vídeo fatídico de Alvim ser divulgado. A orientação para o setor cultural é
dele, e a demissão de Roberto Alvim não terá nenhuma valia se os conceitos
sobre arte continuarem os mesmos", afirma.
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