Defendida pela equipe econômica, a venda da estatal pode
acarretar demissões em massa; dias atrás, Jair Bolsonaro declarou que não
venderia a empresa para não prejudicar os servidores, mas há setores no governo
que defendem a venda da empresa até 2021
15 de janeiro de
2020
A privatização
dos Correios está sendo planejada para o final de 2021 e pode acarretar a
demissão de 40 mil trabalhadores.
Executivos de
empresas privadas dizem que fariam o mesmo serviço com praticamente a metade do
quadro atual de 100 mil funcionários.
A equipe
econômica do governo não pretende absorver os trabalhadores que forem
descartados com a venda da estatal. Isto
poderia criar um precedente para as próximas privatizações.
Devido à
complexidade da operação - que envolve também o passivo do fundo de pensão
Postalis, a data prevista para a apresentação do formato de privatização ficou
para o fim de 2021, informa o Painel da Folha
de S.Paulo.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia (DEM) propõe a quebra do monopólio dos Correios, mas a execução não é
simples. A avaliação é que alcançaria apenas o setor de cartas e há dúvidas
sobre se as empresas se interessarão em atuar fora dos grandes centros urbanos.
Brasil 247
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