Eleito
com a promessa de combater a corrupção, o governo de Jair Bolsonaro ficou
marcado em um ano de gestão por uma série de denúncias, que atingem não só
destacados membros do Executivo como seu núcleo familiar. Por conta disso, em
2019, o Brasil caiu uma posição no ranking do IPC (Índice de Percepção da
Corrupção), e ocupa a 106ª posição entre os 180 países avaliados
23 de janeiro de 2020
Estudo da ONG Transparência
Internacional aponta que o Brasil é percebido como um dos países mais corruptos
do mundo. Recebeu no ano passado a pior nota desde 2012.
A informação é da jornalista
Fernanda Mena, na Folha de S.Paulo, indicando que o governo Bolsonaro, apesar
do discurso, "não adotou medidas que impactassem na percepção de que
práticas corruptas, tais como abuso de poder, subornos e acordos secretos,
tenham diminuído no país".
"O resultado reflete um
ano de poucos avanços e muitos retrocessos na luta contra a corrupção no
Brasil", avalia Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência
Internacional no Brasil.
O texto da ONG evidencia os
casos de corrupção envolvendo membros do
núcleo duro do governo, como o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio,
denunciado por esquema de candidaturas laranjas do PSL, e o líder do governo no
Senado, Fernando Bezerra Coelho, envolvido em investigações sobre suborno.
O filho do titular do
Executivo, o senador Flávio Bolsonaro é citado no estudo como um político
investigado sob suspeita dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, ocultação
de patrimônio e organização criminosa.
"O grau de tolerância do
presidente com esses casos é contraditório com o discurso de campanha do
presidente", avalia Brandão.
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