Jair Bolsonaro e Patricia Campos Mello
(Foto: Marcos Corrêa/PR | Alice Vergueiro/Abraji)
O Congresso finalmente decidiu se mexer depois de uma nova
quebra de decoro de Jair Bolsonaro, que nesta manhã fez uma agressão de cunho
sexual à jornalista Patrícia Campos Mello, que investiga o esquema de fake news
de sua campanha; na tramitação do caso, todo o protagonismo será das mulheres
18 de fevereiro
de 2020
As principais
deputadas e senadoras do Congresso Nacional estão reunidas neste momento
discutindo o pedido de impeachment de Jair Bolsonaro, que será protocolado nos
próximos dias e entregue ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O
motivo: Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao quebrar o decoro do cargo,
fazendo uma agressão de cunho sexual à jornalista Patrícia Campos Mello, da
Folha de S. Paulo, que investiga o esquema de fake news usado em sua campanha
presidencial. Embora apoie o projeto neoliberal de Bolsonaro, a própria Folha
de S. Paulo reconheceu, nesta terça-feira, que Bolsonaro ultrapassou todos os
limites e quebrou o decoro.
Durante
entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro insultou a jornalista
com insinuação sexual. "Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o
furo a qualquer preço contra mim [risos dele e dos demais].
Em nota, a Folha
disse: "o presidente da República agride a repórter Patrícia Campos Mello
e todo o jornalismo profissional com a sua atitude. Vilipendia também a
dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da
Presidência".
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