Mangueira
retrata a diversidade através de Jesus Cristo
(Foto:
ESq.: Riotur / Dir.: Isac Nóbrega - PR)
A Mangueira teve como samba-enredo "A Verdade vos Fará
Livre". O mote da escola foi um Jesus Cristo "da gente", com
"rosto negro, sangue índio, corpo de mulher", uma crítica a Jair
Bolsonaro
24 de
fevereiro de 2020
Terceira
escola a entrar neste domingo na Sapucaí, a Mangueira teve como samba-enredo
"A Verdade vos Fará Livre", que narra a trajetória de Jesus Cristo,
uma crítica a Jair Bolsonaro, à mistura de religião com política e a quem
manifesta intolerância religiosa. O mote da escola foi um Cristo "da
gente", com "rosto negro, sangue índio, corpo de mulher".
Versos falam
de "opressão" e "profetas da intolerância". Em um dos
trechos a Mangueira cantou: "Favela, pega a visão/ Não tem futuro sem partilha/Nem
Messias de arma na mão".
Mas, ao
transmitir o desfile, a Globo não mencionou em momento algum os versos mais
polêmicos, nem mesmo para dizer que, segundo os autores, não é uma referência a
Bolsonaro. Alex Escobar e Fátima Bernardes interpretaram o desfile.
Só um analfabeto funcional pra não entender do que a Mangueira quis falar. SE JESUS NASCESSE HOJE, NAS MESMAS CONDIÇÕES, SERIA CRUCIFICADO DE NOVO. #Carnaval2020 #Globoleza
Jesus retratado como jovem negro. Parabéns, Mangueira, mais uma vez!
"Favela, pega a visão
Não tem futuro sem partilha
Nem messias de arma na mão"
A Mangueira trouxe para a Avenida o Jesus da gente, do nosso Brasil. Seu enredo engajado e encantador é de encher os olhos. Viva a Estação Primeira!
Não tem futuro sem partilha
Nem messias de arma na mão"
A Mangueira trouxe para a Avenida o Jesus da gente, do nosso Brasil. Seu enredo engajado e encantador é de encher os olhos. Viva a Estação Primeira!
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor