(Foto: Reprodução | Ronaldo Nina/Riotur | Dhavid
Normando/Riotur)
Num dos pontos altos, ele imitou Jair Bolsonaro com suas flexões
fake
25 de
fevereiro de 2020
A crítica
política também marcou presença no segundo dia de desfile de carnaval do grupo
oficial do Rio de Janeiro. Na São Clemente, o humorista Marcelo Adnet, que
compôs o samba enredo, imitou Jair Bolsnaro e reproduziu, inclusive, suas
flexões fake. O também humorista Felipe Neto disse que ele deveria ser tombado
pela Unesco como patrimônio da humanidade. Confira reportagem da Sputinik e
tweet de Felipe Neto:
Com enredo
satírico, a São Clemente desfilou nesta segunda-feira (24) com referências a
fake news e o humorista Marcelo Adnet fazendo paródia do presidente Jair
Bolsonaro, com direito a flexão e continência.
A escola de
samba foi a primeira a entrar na Marquês de Sapucaí no segundo dia de desfile
do grupo especial do Rio de Janeiro.
Adnet, que é
um dos autores do samba da agremiação, desfilou em um carro alegórico vestido
como presidente da República, com peruca semelhante ao cabelo de Bolsonaro.
Em alguns
momentos, Adnet simulava uma arma com as mãos, gesto que Bolsonaro e seus
apoiadores popularizaram durante a campanha de 2018. Em outros, batia
continência, outro gesto usado pelo presidente, que é capitão reformado do
Exército.
Humorista fez flexões
O humorista
também fez flexões. Em dezembro de 2018, já presidente eleito, Bolsonaro fez o
exercício em visita ao Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, em
Brasília. À época ele ainda estava com bolsa de colostomia que recebeu após a
cirurgia a que foi submetido devido à facada que levou em Juiz de Fora.
Em junho de
2019, Bolsonaro fez mais flexões. Dessa vez no Centro de Treinamento
Paraolímpico Brasileiro, em São Paulo, ao lado do governador de São Paulo, João
Dória, que acompanhou o presidente nos exercícios.
'A culpa é do Di Caprio'
Além disso, o
carro alegórico da São Clemente tinha frases como "Tá ok", muito
usada por Bolsonaro, e "A culpa é do Leonardo di Caprio", referente à
acusação feita pelo presidente de que o ator era responsável pelas queimadas na
Amazônia.
Desde 2011 sem
cair para a Série A (grupo de acesso), a agremiação levou à Sapucaí o tema O
Conto do Vigário, que brincou com fatos históricos do Brasil e casos de
corrupção.
A bateria da
escola veio fantasiada de laranja, representando o verso "Tem laranja! Na
minha mão, uma é três e três é dez!", que pode ser interpretado com
referência ao caso de supostas candidaturas laranjas do PSL, partido pelo qual
Bolsonaro ganhou as eleições.
'Fake news'
A questão das
fake news também foi citada no samba da São Clemente, no verso "Brasil, compartilhou, viralizou, nem
viu! E o país inteiro assim sambou, caiu na fake news!".
Já o último
carro da escola, chamado A Fábrica de Fake News, reproduziu uma máquina de
propagar mentiras com integrantes de operários.
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor