(Foto: Esq.: ABR)
Morto em uma troca de tiros no estado da Bahia, o ex-capitão
Adriano da Nóbrega, acusado chefiar o chamado Escritório do Crime, grupo de
matadores profissionais, era ligado o atual senador Flávio Bolsonaro (sem
partido-RJ). Adriano teve duas parentes nomeadas no antigo gabinete de Flávio
Bolsonaro. Jair Bolsonaro também havia defendido o ex-militar
9 de fevereiro de 2020
Morto neste domingo (9) em uma troca de tiros no estado da
Bahia, o ex-capitão Adriano da Nóbrega, acusado chefiar o chamado Escritório do
Crime, grupo de matadores profissionais, era ligado o atual senador Flávio
Bolsonaro (sem partido-RJ). O ex-militar é citado na investigação que apura a
prática de “rachadinha” no antigo gabinete do parlamentar na Alerj (Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro). Adriano teve duas parentes nomeadas no antigo
gabinete de Flávio Bolsonaro.
De acordo com o Ministério Público, Adriano controlava contas
bancárias para abastecer Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador e amigo de
Jair Bolsonaro. Queiroz está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que
ocorria na Alerj quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. Ele
movimentou R$ 7 mihões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf
(Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Em 2005, o então deputado Jair Bolsonaro defendeu Adriano,
acusado de homicídio, e disse que o ex-militar era um “brilhante oficial”.
“Um dos coronéis mais antigos do Rio de Janeiro compareceu
fardado, ao lado da Promotoria, e disse o que quis e o que não quis contra o
tenente [Adriano], acusando-o de tudo que foi possível, esquecendo-se até do
fato de ele [Adriano] sempre ter sido um brilhante oficial e, se não me engano,
o primeiro da Academia da Polícia Militar”, afirmou Bolsonaro, segundo
registros da Câmara.
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