02/02/2020
“A foto fake
da Regina Duarte tá quase fazendo um bingo”.
A frase
acompanha reprodução de montagem que a atriz Regina Duarte postou em sua conta
no Instagram com imagem de colegas que supostamente apoiariam sua gestão na
Cultura e, portanto, o governo Bolsonaro.
Sete dos dez
retratados se manifestaram de alguma forma pela retirada de suas imagens —
Regina Duarte apagou o post.
Outros colegas
se manifestaram, como Pedro Cardoso, em sua conta no Instagram:
Bom dia.
Sobre o
nazifascismo de Messias e Regina Duarte.
A mim pouco me
importa quem Messias escolha para executar o projeto de não-cultura dele.
Seja quem for,
será sempre o projeto dele. Regina, caso venha a ser, fará o quê? Algo
diferente do que Messias quer? Se tentar, ele a dispensará.
Se a mantiver,
será por ela estar executando a equalização autoritária moralizante da produção
cultural.
Regina, ou
qualquer Alvim, não é ninguém q possa fazer diferença. Ela irá apenas emprestar
a sua biografia e fama para dar ares de maior simpatia ao cargo que o
desastrado anterior maculou.
Talvez Regina
não xingue Fernanda Montenegro mas sua educação não a elevará a cima do pecado
de servir ao nazifascismo.
Não é possível
negociar com quem traz como argumento a tortura, a ditadura e o moralismo. Mas
não somos nós, os artistas, uma pessoa só. Somos muitos diferentes e temos
visões de mundo diversas.
Haverá entre
nós os que queiram negociar com esta administração aceitando Regina como uma
interlocutora confiável. Eu não serei um deles.
Primeiro
porque ninguém a serviço de uma tirania é confiável; e depois porque o nazifascismo
não pode ser aceito como algo que possa existir.
A minha
oposição aos intolerantes é total uma vez que a deles a todos os outros tb o é.
As categorias profissionais ambicionam apoios públicos. Todas! Essa é uma das
nossas desgraças.
Os artistas
que se sentarem à mesa com algum representante de Messias o farão por interesse
próprio e não em atenção a cultura. Nem todos somos de esquerda mas os melhores
de nós o são, de alguma tendência.
A beleza e a
justiça social são a mesma coisa. Não há como cultivar a beleza sem desejar a
justiça social pois o sofrimento é sempre feio.
Mas Leni
Riefenstahl realizou O Triunfo da Vontade para Hitler. Dizem que ela era uma
grande artista. Há gostos e público para tudo, até para a morte.
Eu fico com
John Lennon e a vontade de viver que ele me provoca. Quem quiser se fartar com
artistas de direita, que se divirta com a graça que vê na chatice sentimental
deles; e que tenha a coerência de não consumir arte marxista, como a de John
Lennon e Yoko Ono, por exemplo.
Nós artistas
não todos somos o mesmo.
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