POR FERNANDO
BRITO · 22/02/2020
Entramos no
carnaval da “milícia doida”.
Hoje, a Veja
mergulha o governador Wilson Witzel no pantanal da morte do miliciano Adriano
Nóbrega.
Ele teria
recebido – segundo sua mulher, Júlia Mello Lotufo, 2 milhões de reais em
dinheiro vivo para sua campanha eleitoral ao governo do Rio.
Também revelou
a ela quem pediu e quem recebeu as mochilas de dinheiro — repassado, nas
palavras dele, como uma espécie de investimento, um seguro que garantiria
proteção para tocar seus negócios clandestinos sem ser importunado pelas
autoridades, especialmente a polícia.
Witzel, claro,
nega tudo e diz que vai processar a viúva de Adriano.
Ela, diz que
Witzel roeu a corda da relação com o miliciano para colá-lo na testa dos
Bolsonaro.
A revista traz
mais: o fazendeiro Leandro Abreu Guimarães, “que deu guarida a Adriano em sua
fazenda no município baiano de Esplanada” e que ajudou o ex-PM a fugir de um
cerco policial na Costa do Sauípe, aparece, sorridente, numa selfie com Jair
Bolsonaro.
Não é nada, é
claro, senão mais uma coincidência das dúzias de “por acaso” que surgem na
história das ligações milicianas do presidente.
Que mais uma?
Lauro Jardim a traz: Paulo Catta Preta, advogado da família de Adriano é amigo
antigo de Fred Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas.
— o 01
empregava a ex-mulher e a filha de Nóbrega em seu gabinete de deputado
estadual. Catta Preta, aliás, já foi até advogado da ex-mulher de Wassef,
Cristina Boner.
Ô mundo
pequeno…
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