Colunista Merval Pereira, um dos mais ligados à família Marinho,
da Globo, dá razão ao profeta haitiano, que diz que Jair Bolsonaro não é mais
presidente. Ele também afirma que o ministro Mandetta, da Saúde, está se
desmoralizando no cargo
26 de março de
2020
"O
presidente Bolsonaro, por escolha própria, está completamente isolado. Não tem
partido, não tem o apoio dos governadores, não tem diálogo dentro do Congresso.
Já não governa mais. Um movimento de desobediência civil está instalado no país
desde o primeiro panelaço, que foi se espalhando por estados e regiões à medida
que ele se demonstrava inapto para exercer a presidência da República,
especialmente num momento de grave crise de saúde pública como o que estamos
vivendo", diz o colunista Merval Pereira, em sua coluna no Globo."Os
governadores, em maior ou menor grau, já anunciaram que não seguirão as
orientações do governo se colidirem com as normas da Organização Mundial da
Saúde. A população, mostram as pesquisas, apoia essa prudência", aponta.
O jornalista
também afirma que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pode se
desmoralizar ao abraçar posições de Jair Bolsonaro. "O ministro Luiz
Henrique Mandetta há alguns dias já dava mostras de que tentava evitar que o
presidente Bolsonaro se desagradasse de seu sucesso junto à opinião pública.
Ontem, depois de ter sido desautorizado em transmissão nacional de rádio e
televisão, Mandetta deu um jeito de se aproximar ainda mais das posições de
Bolsonaro, e se afastar da imagem técnica que dava segurança à população. Falou
mais alto o diploma de deputado federal do que o de médico, e Mandetta se
aproxima da desmoralização", afirma.
Segundo
Merval, Bolsonaro tem agora sua última chance para apresentar ao presidente um
planejamento tecnicamente coerente para uma saída cautelosa da política de
confinamento.
1 comentários:
Bolsonaro tem que se demitir junto com todos do seu desgoverno. Ele, desde o início, se demonstrou um incapaz para o cargo e mesmo para a vida sócio-política. Além do mais, a sua família não ajuda. O único caminho para ele é o de uma clínica psiquiátrica, ou um exílio longe do Brasil.
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