(Foto: Reuters | Ana Volpe/Senado | PR)
O ex-ministro Ciro Gomes afirmou que entrará com uma ação no STF
contra a MP de Jair Bolsonaro autorizando empresas a suspender o contrato de
trabalho com funcionários por até quatro meses por causa dos casos de
coronavírus no Brasil. "Uma das coisas mais aberrantes, selvagens,
estúpidas sob o ponto de vista técnico, econômico e, mais do que tudo,
social", disse
23 de março de
2020
O ex-ministro
Ciro Gomes (PDT-CE) afirmou que entrará com uma ação no Supremo Tribunal
Federal contra a Medida Provisória de Jair Bolsonaro autorizando empresas a
suspender o contrato de trabalho com funcionários por até quatro meses por
causa dos casos de coronavírus no Brasil. "Uma das coisas mais aberrantes,
selvagens, estúpidas sob o ponto de vista técnico, econômico e, mais do que
tudo, social. É ilegal, confronta a Constituição Federal", afirmou o
ex-presidenciável em vídeo publicado no Twitter.
Segundo o
ex-governador do Ceará, o governo Bolsonaro "está criando um barril de
pólvora". "O povo que precisa ficar em casa tem de ser apoiado
economicamente porque as pessoas têm contas para pagar, têm que comer, têm que
comprar remédios, têm que comprar álcool, máscaras, e isso só pode ser feito se
o governo criar um programa de renda mínima de cidadania", complementou.
O ex-ministro
disse que "vamos ter na iminência desta crise sanitária uma explosão
social provocada pela fome, pela miséria em massa, porque é muito irresponsável
o que o governo está fazendo". "Vamos imediatamente entrar com uma
ação no Supremo Tribunal Federal, para impedir que esta loucura técnica seja
consumada em nosso País", continuou.
De acordo com
Ciro, a crise do coronavírus "atingirá violentamente os padrões
sanitários". "O Brasil não tem sequer equipamentos necessários de
proteção dos profissionais de saúde", disse.
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