Empresa de energia reforça protocolos de higiene, reduz viagens
de executivos e adquire máscaras para o caso de circulação do vírus no Brasil
14/03/2020
Em meados de
fevereiro, antes mesmo da confirmação do primeiro caso do coronavírus no país,
a EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, montou um
comitê de gestão de crise para preparar a companhia para a prevenção da
disseminação do micro-organismo. Até o momento, o Brasil tem 34 casos
confirmados da infecção pelo vírus, 893 sob investigação e 780 foram
descartados.
Desde o mês
passado, os protocolos de higiene foram intensificados na empresa. A limpeza de
botões de elevadores, maçanetas de portas e corrimões de escadas recebeu
incremento. Nos sites onde há compartilhamento de equipamentos de informática e
telecomunicações, como call centers e centros de operação, a recomendação é
higienizar esses itens com desinfetantes à base de álcool. A mesma medida foi
estendida aos veículos da frota operacional da companhia.
A comunicação
com os funcionários também tem reforçado a importância de cuidados pessoais –
como lavar as mãos com frequência, cobrir a boca e o nariz ao espirrar com
lenço de papel descartável e evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não
lavadas –, por meio de newsletters, publicações na intranet e nos murais
digitais dos escritórios. A empresa determinou a aquisição de lotes de álcool
em gel a fim de distribuir para suas equipes de campo, como eletricistas e
operadores dos call centers.
As viagens a
trabalho para os países mais afetados pelo coronavírus foram proibidas. Além
disso, a recomendação é reduzir as demais viagens aéreas ao mínimo
indispensável, de modo a diminuir a circulação pelos aeroportos. Caso seja
necessário realizar uma viagem internacional, pessoal ou profissional, há
máscaras disponíveis nos ambulatórios da empresa nos sites de São Paulo (SP),
São José dos Campos (SP), Vitória (ES) e São Gonçalo do Amarante (CE) para o
colaborador e seus dependentes.
Ainda no
início de fevereiro, a EDP adquiriu preventivamente 5.000 máscaras que serão
distribuídas aos quase 3.000 colaboradores no caso de o vírus entrar em
circulação no País, o que ainda não aconteceu. As máscaras representaram um
investimento de cerca de R$ 200 mil. A companhia tomou a decisão de adiantar a
compra desses itens para evitar o desabastecimento que fatalmente ocorreria em
caso de intensificação da epidemia.
A EDP também
desenha um plano de contingência, que prevê esquemas de trabalho em home office
e sistemas de redundância, num cenário de intensificação da epidemia, em que
não seria possível o deslocamento aos locais de trabalho.
“Uma possível
disseminação do coronavírus seria um grande teste de gestão de crise para as
empresas que atuam no Brasil. Por isso, a EDP se antecipou e está preparada
para que os efeitos dessa crise afetem o mínimo possível nossa operação e
nossos colaboradores”, afirma Vanderlei Ferreira, diretor de Gestão de Risco da
EDP no Brasil.
Sobre a EDP no
Brasil
Com mais de 20
anos de atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a
operar em toda a cadeia de valor. A companhia, que tem mais de 10 mil
colaboradores diretos e terceirizados, atua em Transmissão, Comercialização e
Serviços de Energia, e possui seis unidades de geração hidrelétrica e uma
termelétrica. Em Distribuição, atende cerca de 3,5 milhões de clientes em São
Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em
Santa Catarina. No Brasil, é referência em áreas como Inovação, Governança e
Sustentabilidade, estando há 14 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade
Empresarial (ISE) da B3.
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