(Foto: Isac Nobrega - PR)
"Em meio à mais grave pandemia da História, coube a
governadores e prefeitos, e não apenas os de oposição, tomar as medidas
necessárias para preservar a saúde da população", diz Leandro, Fortes, do
Jornalistas pela Democracia. "Para se safar, está cada vez mais claro, o
Brasil precisa se livrar de Bolsonaro antes mesmo de vencer o coronavírus"
23 de março de
2020
Leandro
Fortes, do Jornalistas pela Democracia
X-X-X
Basicamente,
Jair Bolsonaro governa, hoje, para aquele bando de idiotas enfiados em um
cercadinho, na saída do Palácio da Alvorada, e para uma mamada dividida em
fanáticos religiosos e viúvas da ditadura militar.
Em meio à mais
grave pandemia da História, coube a governadores e prefeitos, e não apenas os
de oposição, tomar as medidas necessárias para preservar a saúde da população.
Tiveram, para
tal, que ignorar as bravatas de um presidente que já ultrapassou todas as
barreiras da estupidez humana, a ponto de colocar o Brasil no topo do ranking
mundial das repúblicas bananeiras.
Incrível
perceber que Bolsonaro não esteja exausto de ser tão ridicularizado, dentro e
fora do País, o que só ressalta seu estado avançado de oligofrenia. Dele e dos
três filhos, um caso curioso de transmissão total de gens inúteis.
No Nordeste,
por meio do Consórcio que tem permitido à região se deslocar do desastre
absoluto do governo central, os governadores construíram pontes de
relacionamento com o mundo civilizado, enquanto tudo o mais desmorona, em
volta.
Nos demais
estados, vão se fechando aeroportos, estradas e igrejas em oposição ao governo
federal, perdido na própria ignorância e sem um único líder capaz de conduzir o
País na hora sombria em que vivemos.
Sem a pauta
econômica de reformas e privatizações, Paulo Guedes tornou-se uma figura
fantasmagórica e inútil.
Sérgio Moro,
simplesmente, desapareceu. Sem os factoides da Lava Jato nem as demandas
marginais da família Bolsonaro para defender, tornou-se um nada.
Os outros
malucos e fanáticos neofascistas, sem comando, viraram baratas espavoridas nas
redes sociais.
Luiz Mandetta,
ministro da Saúde que chegou a ser comemorado como único nicho de lucidez na
toca de ratos do governo, vai, aos poucos, sendo enquadrado pelo chefe demente.
Foi
desautorizado por ter alertado sobre o colapso do sistema de saúde e segue
incapaz de se contrapor à tese de "alarmismo" defendida por
Bolsonaro.
Para se safar,
está cada vez mais claro, o Brasil precisa se livrar de Bolsonaro antes mesmo
de vencer o coronavírus.
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