POR FERNANDO
BRITO · 01/03/2020
A falta de
questionamentos na mídia não vai resolver a rejeição em quase todo o espectro
político – exceção das matilhas bolsonaristas – que provocou Sérgio Moro ao se
omitir, vergonhosamente, e cumprir seu papel defendendo a manutenção a ordem
pública no Ceará, acoitando-se num silêncio vergonhoso diante do motim policial
para ajudar a escancarada chantagem de Jair Bolsonaro para aprovar o seu
“excludente de ilicitude” para militares que matarem civis em suas ações de
“garantia da ordem”.
Foi bypassado
pelo presidente do STF e pelo Ministro da Defesa na pressão sobre Bolsonaro que
levou à prorrogação – aliás, pífia e ainda chantagista – por mais sete dias da
presença de forças federais que mantenham um mínimo de ordem.
Neste momento,
aliás, a Assembleia cearense está votando uma emenda constitucional que proíbe
a anistia administrativa aos militares que “tocaram o terror”, encapuzados,
fechando o comércio e furando pneus de viaturas policiais.
Moro virou
beleguim do governo miliciano.
Em poucos
dias, deu razão ao que dizia dele o deputado Gláuber Braga.
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