Moro enquanto era chamado de “capanga de miliciano” por Glauber Braga
Publicado por Kiko Nogueira - 12 de março
de 2020
O Paraguai é aqui.
Em sua chegada ao Palácio da Justiça em
Assunção na terça, dia 10, o promotor Osmar Legal, que cuida do caso Ronaldinho
Gaúcho, deu uma sova moral no ministro da Justiça Sergio Moro.
Ele foi questionado sobre as injunções de
Moro junto a autoridades paraguaias com relação à prisão do ex-craque e de seu
irmão Assis.
“Somos independentes, tanto internamente
quanto externamente”, respondeu.
À Folha, declarou que “os dois não sairão
até que tragam a informação verdadeira sobre a finalidade dos passaportes
falsos”.
“Eles são parte de uma investigação maior
que estamos fazendo, que envolve outras pessoas e outros crimes com os quais
eles poderiam ter vínculos.”
Ponto.
O ministro do Interior do Paraguai,
Euclides Acevedo, relatou que “Moro me escreveu no sábado (dia 7) e perguntou
sobre a situação de Ronaldinho”.
“Quis saber se ele e Assis poderiam ser
libertados. Respondi que não depende de mim”, contou Acevedo.
“Também perguntou se estão em um local
seguro, e respondi que sim. Ele não gostou da prisão de Ronaldinho.”
Acevedo não foi desmentido.
Falta trabalho? Falta festival de punk rock
para censurar?
Se o Brasil fosse sério, Sergio Moro
estaria explicando agora a preocupação com rematado pilantra, a ponto de
interferir em país alheio.
Mas isso aqui é o Paraguai.
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