
A ideia da reforma é distribuir cargos no governo para diversos
partidos do “centrão” e aumentar o apoio político ao governo federal
22
de abril de 2020
Militares
do governo de Jair Bolsonaro estão impondo uma reforma ministerial para
melhorar o relacionamento do presidente com o Congresso, que está se agravando
com o aprofundamento da crise do coronavírus.
Segundo
coluna de Tales Farias no UOL, o Planalto quer participar da sucessão de
Rodrigo Maia (DEM) como presidente da Câmara de Deputados. A relação entre
Bolsonaro e Maia está insustentável.
A
ideia da reforma, de acordo com a coluna, é distribuir cargos no governo para
diversos partidos do “centrão” e aumentar o apoio político ao governo federal.
O projeto está sendo chefiado pelo “presidente operacional”, o ministro-chefe
da Casa Civil, general Braga Netto.
Nesta
quarta-feira, 22, Bolsonaro se reúne com o presidente do MDB, deputado Baleia
Rossi (SP) e na quinta-feira, 23, deverá se reunir com o presidente do DEM e
prefeito de Salvador, ACM Neto.
O
governo pode recriar o Ministério do Trabalho, extinto pelo golpe contra Dilma
Rousseff, e oferecê-lo ao seu novo aliado Roberto Jefferson, dirigente do PTB,
que nos últimos dias têm defendido a política de Bolsonaro contra o isolamento
social, afirmando que o presidente é “homem de verdade” por estar saindo às
ruas, contras as recomendações das autoridades sanitárias.
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