
Em editorial, jornal da família Marinho aponta que o
bolsonarismo, consequência do golpe de estado de 2016, pode destruir a economia
e matar milhões de pessoas
7 de abril de
2020
O
bolsonarismo, resultado do golpe de estado de 2016 e da eleição fraudada de
2018, uma vez que sem a presença do ex-presidente Lula, é um desastre completo,
que pode destruir a economia e matar milhões de pessoas, avalia o jornal O
Globo, em editorial. "A fritura do ministro da Saúde, Luiz Henrique
Mandetta, é típica de um governo como o de Bolsonaro, em que a lógica
cartesiana costuma ser contrariada por outras condicionantes. Pelo perfil
psicológico do presidente e/ou por crenças ideológicas dele, da família e de
quem os cerca. Não é lógico e depõe contra a inteligência agredir a China, o
maior parceiro comercial do país, e de quem o Brasil precisa de ajuda para
enfrentar a epidemia de coronavírus. Mas, nesta espécie de mundo paralelo, o
deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, faz crítica à China, e
o ministro da Educação, Abraham Weintraub, segue atrás e põe na rede uma
brincadeira de mau gosto e de má-fé com os chineses. Não estão preocupados com
assuntos de governo e de Estado, apenas com suas crendices sectárias",
aponta o texto.
"Uma
grande crise econômica haverá de qualquer forma, mas seu governo a tornará mais
grave se atrasar bastante a retomada ao permitir o que está acontecendo nos
Estados Unidos, na Itália e na Espanha. Seus governos demoraram a se convencer
de que deveriam fazer um rígido isolamento social, e o número de seus mortos
ultrapassa os 3.300 da China. Nos Estados Unidos, passaram ontem dos 10 mil. O
Norte da Itália antecipou o que poderá acontecer no Brasil: a morte de um
grande número de idosos infectados por filhos e netos na volta para casa depois
do trabalho. O destino de incontáveis famílias pobres poderá ser decidido pela
caneta de Jair Bolsonaro", escreve ainda o editorialista.
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor