
(Foto: Reprodução | José Cruz/ Agência Brasil)
"Quero proteção, estão me ameaçando. Destruíram minha vida
só por causa de um vídeo. Por causa de ideologia”, disse a empresária Fátima
Dantas Montenegro, que afirma não ter mentido ao se descrever como uma
professora ao lado de Jair Bolsonaro
3 de abril de
2020
Depois de
pedir a intervenção militar quando estava ao lado de Jair Bolsonaro para que o
comércio fosse reaberto e fazer desabafo sobre supostas dificuldades
financeiras, a empresária Fátima Dantas Montenegro diz que não mentiu ao se
descrever como uma professora particular e que após o vídeo sua vida foi
destruída.
"Quero
proteção, estão me ameaçando. Destruíram minha vida só por causa de um vídeo.
Por causa de ideologia”, disse ela, em entrevista à Folha.
Fátima disse
ser dona de um pequeno curso de caligrafia há 30 anos em Brasília, que teve de
encerrar as atividades após as determinações de isolamento. “Não posso dar
aulas. Meu espaço é num coworking. Minha renda caiu a zero”, disse ela.
Diante da
repercussão, a empresária se diz arrependida. "Lógico que me arrependo. Se
eu soubesse que teria essa perseguição... Deus me livre voltar ao
Alvorada", afirmou Montenegro à coluna de Guilher Amamdo, da Época.
"Sei que
o vírus é preocupante. Não estou podendo nem ir à casa dos meus pais. Só falo
com eles por celular", diz Fátima Montenegro.
Segundo a
Folha, Fátima é pedagoga de formação, Montenegro oferece na internet diversos
cursos, como de caligrafia técnica e artística, com método que diz ter criado.
A modalidade online custa R$ 427 em 12 prestações ou R$ 320 à vista.
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