
(Foto: Divulgação | ABr)
“Diante da irresponsabilidade do presidente em meio à pandemia,
estimulando indiretamente a contaminação de milhares de pessoas, e dos seus
ataques constantes ao Congresso, Judiciário e à imprensa livre, o PDT entrará
ainda hoje com um pedido de impeachment na Câmara”, escreveu o presidente da
sigla, Carlos Lupi
22 de abril de
2020
O presidente
nacional do PDT, Carlos Lupi, anunciou na tarde desta quarta-feira (22) que a
legenda deverá protocolar ainda nesta quarta-feira, 22, um pedido de
impeachment contra Jair Bolsonaro.
“Diante da
irresponsabilidade do presidente em meio à pandemia, estimulando indiretamente
a contaminação de milhares de pessoas, e dos seus ataques constantes ao
Congresso, Judiciário e à imprensa livre, o PDT entrará ainda hoje com um
pedido de impeachment na Câmara”, escreveu Lupi pelo Twitter.
"O pedido
traz diferentes argumentos que expõem as ameaças à democracia feitas pelo atual
presidente. Caberá à Câmara dos Deputados analisar e votar ou não o nosso
pedido. O papel do PDT é defender a democracia e a saúde do povo
brasileiro", acrescentou o dirigente partidário.
Desde que
Bolsonaro tomou posse em janeiro de 2019, a Câmara já recebeu 17 pedidos
diferentes de impeachment, a maior parte deles protocolados nos últimos meses.
Apenas um deles foi arquivado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e
os outros aguardam análise.
Além do pedido
de impeachment anunciado por Carlos Lupi, o PDT, juntamente com outros partidos
de oposição ocmo PSB, PT, PCdoB, PSOL, Rede e PCB apresentaram na tarde de
desta quarta-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal notícia de fato contra Jair
Bolsonaro. Os partidos querem incluir o presidente da República no rol de
investigados no Inquérito 4828, que apura a participação de deputados nas
manifestações contra o regime democrático e as instituições do Estado brasileiro.
O inquérito
foi aberto a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, e está
sendo conduzido no STF pelo ministro Alexandre de Moraes. “Bolsonaro esteve
presente nas manifestações antidemocráticas no domingo, mas não se encontra no
rol de investigados a pedido do procurador-geral da República”, destaca o
recurso apresentado pela oposição.
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