
(Foto: Agência Brasil)
O Deutsche Bank espera que o PIB do Brasil caia 6,2% neste ano e
11% no segundo trimestre. Já para o dólar, a previsão do banco alemão é de que
ele possa chegar a R$ 6,50 este ano, em meio à pandemia e à incompetência de
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes perante a crise
12 de maio de
2020
Do Infomoney -
Em nota a clientes, o Deutsche Bank apontou que o Brasil pode enfrentar a pior
recessão da sua história uma vez que a pandemia do coronavírus expõe as
reformas ainda não finalizadas no Brasil, além do cenário político.
Os economistas
do banco apontam que, embora a prioridade de curto prazo seja conter a pandemia
e as medidas relacionadas, o foco mudará à medida que a curva se achatar e o
Brasil for gradualmente reaberto. O número de vítimas provavelmente ficará
entre os mais altos, a dívida interna agora está claramente em um caminho
insustentável e a probabilidade de impeachment presidencial está em alta.
O Deutsche
Bank espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caia 6,2% neste ano e
cresça 2,0% em 2021, prevendo uma queda de magnitude semelhante no consumo
privado neste ano e mais do que o dobro em investimentos com o governo e com as
exportações líquidas registrando um aumento moderado. Já a produção agrícola
aumentará quase 3% – sendo este o ponto positivo.
As piores
recessões da história do Brasil ocorreram em 1981 (crise da dívida externa,
-4,3%), 1991 (hiperinflação e congelamento de ativos, -4,3%) e 2015
(instabilidade política e desalavancagem, -3,6%). Já para o dólar, a previsão é
de que ele possa chegar a R$ 6,50.
Com sinais da
pandemia sendo registrados somente a partir da segunda quinzena de março, o
Deutsche Bank prevê um PIB no primeiro trimestre quase estável na base anual e
uma queda de 11% no segundo trimestre.
O banco
manteve a opinião de que uma recuperação em forma de “V” é improvável. Para a
Selic, a expectativa é de queda da taxa básica de juros a 2,5% até o fim do
ano, avaliando que a inflação deve fechar entre 1,5% e 2% em 2020. A expectativa
é de revisão do déficit primário para 8,8% do PIB e avalia que a dívida pública
deve exceder 90% do PIB até o final do ano.
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