
Renan Sena protesta em frente ao STF
Publicado por
Kiko Nogueira - 5 de maio de 2020
O Uol traz
reportagem de Flávio Costa sobre o fascista que atacou enfermeiras que faziam
um protesto em Brasília por melhores condições de trabalho.
Renan Sena
havia sido identifica pelo DCM como o agressor das profissionais de saúde e da
ciclista Sabrina Nery, que tentou defendê-las.
Ele é
funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos, de Damares Alves.
Diz o texto:
Sena é
analista de projetos do setor socioeducativo, mas não aparece nem exerce suas
atividades no ministério desde meados de março.
Ele foi
contratado pela empresa G4F Soluções Corporativas Ltda, que tem um contrato com
o MDH no valor de R$ 20 milhões de prestação serviços operacionais e apoio
administrativo.
Comandada pela
ministra Damares Alves, a pasta afirmou, em resposta ao UOL, que pediu à
empresa terceirizada a demissão de Sena e que ela teria sido concretizada em 23
de abril. Porém a reportagem pediu e não recebeu a documentação que provasse o
ato demissionário. Verificou-se também que o email funcional dele continuava
ativo até o dia de ontem. (…)
Engenheiro
eletricista de formação e missionário da Igreja Batista Vale do Amanhecer,
Renan Sena presta serviço, desde fevereiro, à SNDCA (Secretaria Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente), que coordena o Sinase (Sistema Nacional
de Atendimento Socioeducativo), responsável pela execução de medidas destinadas
a adolescentes em conflitos com a lei.
Sena é
considerado por colegas de trabalho “como uma pessoa de trato difícil e
insubordinada”, apurou a reportagem.
Desde meados
de março até o dia em que agrediu as enfermeiras, ele chegou a alegar que
estava doente, não respondeu aos emails de seus superiores no MDH nem executou
suas tarefas.
Contudo,
participou de diversos protestos em que pedia intervenção militar ou que o
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometesse um golpe de Estado, como o
ato realizado em Brasília no dia 15 de março. (…)
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