
(Foto: Alan Santos - PR)
Se o objetivo de Jair Bolsonaro, que bate continência para a
bandeira dos Estados Unidos e conduz uma repulsiva política externa de
subordinação, era "destruir", como ele anunciou em sua posse, a meta
vem sendo alcançada
31 de maio de
2020
A ascensão de
um governo de extrema-direita no Brasil, que produz declarações grotescas
diariamente, insulta jornalistas e é incapaz de gerir a crise sanitária,
tornando o Brasil o segundo país mais afetado do mundo pelo coronavírus,
destruiu o capital simbólico do país.
O ex-ministro
Rubens Ricupero descreve a imagem do Brasil no exterior, hoje, como “o lugar de
que as pessoas têm medo”. Ou ainda, em sua primeira resposta ao ser questionado
sobre o tema: “Seria o caso de perguntar ‘que imagem?’. Como coisa positiva,
acabou”, disse ele, em reportagem de Nelson de Sá, na Folha de S. Paulo.
O ex-chanceler
Celso Amorim, concorda. “Não há mais imagem. É a caricatura do Brasil no
exterior. Só que a caricatura foi desenhada aqui dentro. E tem um certo rosto.”
Nelson de Sá
lembra que, aém das seguidas capas com fotos de valas comuns, no último mês e
meio saíram editoriais alarmados sobre o país, com a opinião institucional dos
jornais, no Washington Post,
Le Monde, Financial Times,
El País
e The Guardian. Em
todos, o foco é o presidente.
Se o objetivo
de Jair Bolsonaro, que bate continência para a bandeira dos Estados Unidos e
conduz uma repulsiva política externa de subordinação, era
"destruir", como ele anunciou em sua posse, a meta vem sendo
alcançada.
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