(Foto: Júlio Nascimento/PR | Câmara dos Deputados | ABr)
Seus mais novos aliados são políticos notoriamente envolvidos em
escândalos de corrupção, como Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson, o que
inviabilizou de vez a presença de Sergio Moro no governo
2 de maio de
2020
Jair Bolsonaro
decidiu escancarar as portas do governo federal para o chamado Centrão,
rendendo-se de vez à "velha política", que ele prometia combater.
"Líderes de partidos do chamado centrão afirmam que o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido) enquadrou nos últimos dias ministros que resistiam em
ceder cargos de suas pastas ao grupo, deixando claro que quem se opuser pode
ser demitido do governo", aponta reportagem de Ranier Bragon e Júlia
Chaib, publicada na Folha de S. Paulo.
"Demonizado
na campanha por Bolsonaro como sendo exemplo do que chama de velha política,
formada por parlamentares adeptos ao 'toma lá, dá cá', o centrão reúne cerca de
200 dos 513 deputados e virou a esperança do presidente de, pela primeira vez,
ter base de sustentação no Congresso", apontam os repórteres.
Segundo eles,
o repasse de cargos ao centrão perpassa secretarias estratégicas em ministérios
e vai do Porto de Santos à Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor