
(Foto: Agência Brasil | Divulgação)
Os governadores do Ceará, Camilo Santana (PT), da Bahia, Rui
Costa (PT), e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) informaram que vão ignorar o
decreto de Jair Bolsonaro, que amplia os serviços essenciais para incluir
academias e salões de beleza
11 de maio de
2020
Camilo Santana
(PT), Rui Costa (PT) e Flávio Dino (PCdoB), governadores do Ceará, da Bahia e
Maranhão respectivamente, anunciaram que vão ignorar o decreto de Jair
Bolsonaro, que amplia os serviços essenciais para incluir academias e salões de
beleza, e vão manter as medidas de isolamento social para combater a pandemia
do novo coronavírus.
"Informo
que, apesar do presidente baixar decreto considerando salões de beleza,
barbearias e academias de ginástica como serviços essenciais, esse ato em NADA
ALTERA o atual decreto estadual em vigor no Ceará, e devem permanecer fechados.
Entendimento do Supremo Tribunal Federal", avisou Camilo Santana, se
referindo à decisão da Corte que reafirmou que Estados e municípios têm
autonomia para determinar regras de isolamento social próprias.
Bolsonaro
criticou a posição do Supremo e, na semana passada, foi à Corte acompanhado de
empresários para pressionar pelo relaxamento das medidas de isolamento social.
O governador
Rui Costa foi na mesma linha de Camilo. “A Bahia vai ignorar isso. Manteremos o
nosso padrão de trabalho é responsável. O objetivo é salvar vidas”, afirmou.
“Todas as
medidas legais serão adotadas para manter o isolamento”, reforçou o governador.
A Bahia tem mais de 200 mortos e de 5,7 mil infectados confirmados pelo
Covid-19.
Flávio Dino
afirmou que no Maranhão "nada muda até o dia 20", ou seja, as medidas
de isolamento estão mantidas.
"Bolsonaro
deveria estar preocupado com a atividade realmente essencial que cabe a ele
cuidar, a de presidente da República, e passar a exercê-la com seriedade",
criticou.
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