
(Foto: Marcos Correa / PR)
Ele também decidiu armar a população: “Quero escancarar o
armamento, quero todo mundo armado, povo armado jamais será escravizado”
22 de maio de
2020
“É fácil impor uma ditadura aqui, o povo está
dentro de casa. Aí vem um bosta de prefeito que faz uma bosta de um decreto,
algema e deixa todo mundo dentro de casa”, disse Jair Bolsonaro, na reunião
ministerial de 22 de abril, que expôs as vísceras do governo federal. Ele
também defendeu a população armada. “Quero escancarar o armamento, quero todo
mundo armado, povo armado jamais será escravizado”, completou. Saiba mais sobre
o caso:
BRASÍLIA (Reuters) - O
presidente Jair Bolsonaro defendeu, em reunião ministerial do dia 22 de abril
cujo vídeo foi divulgado nesta sexta-feira, que o povo se arme para garantir
que não venham impor uma ditadura no Brasil, e cobrou do então ministro da Justiça,
Sergio Moro, portaria para facilitar o acesso a armas pela população.
“Se eu fosse
ditador, eu queria desarmar a população”, disse Bolsonaro no encontro,
realizado no Palácio do Planalto, segundo gravação da reunião divulgada nesta
sexta-feira por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Quero
escancarar a questão do armamento aqui”, reforçou.
O presidente
disse no encontro que “está no governo errado”, quem não aceitar as bandeiras
dele, citando a família, Deus, armamento, livre mercado e liberdade de
expressão.
Bolsonaro
pediu que o então ministro da Justiça, Sergio Moro, e o titular da Defesa,
Fernando Azevedo, fizessem uma portaria para aumentar a possibilidade de
armamento do cidadão no país.
O vídeo da
reunião ministerial foi divulgado, com exclusão de apenas dois trechos, por
decisão do ministro do STF Celso de Mello, no âmbito de inquérito sobre
denúncia de Moro de que Bolsonaro teria tentado interferir no comando da
Polícia Federal.
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