
Governo Bolsonaro teme as consequências dos ataques do ministro
da Educação, Abraham Weintraub, ao Supremo Tribunal Federal, que pode
processá-lo criminalmente. Até dentro do governo, há quem proponha a
substituição do ministro
24 de maio de
2020
O ministro da
Educação, Abraham Weintraub, poderá responder criminalmente pelas falas
agressivas aos magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF), proferidas na
reunião ministerial de 22 de abril.
Após a
divulgação do vídeo, interlocutores do governo analisam como “delicada” a
situação do ministro.
Jair Bolsonaro
ainda resiste a substituir o ministro, mas poderá crescer no próprio STF, nos
meios políticos, na mídia e na sociedade um movimento pela demissão de
Weintraub, devido à gravidade das suas agressões à Suprema Corte.
Na reunião
ministerial, Weintraub afirmou que os ministros do Supremo deveriam estar na
cadeia. “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no
STF”, disse o ministro da Educação.
No Planalto,
aliados do presidente afirmam não haver dúvidas de que algum dos magistrados
vai acionar Weintraub judicialmente, informa a jornalista Naira Trindade no
Globo.. Em entrevistas neste sábado, um dos membros da Suprema Corte, o
ministro Marco Aurélio Mello, afirmou que Bolsonaro deveria demiti-lo.
O governo teme
que uma ação judicial contra o ministro acirre os ânimos entre Executivo e
Judiciário. Por isso no interior do próprio governo, já há quem defenda a
demissão de Weintraub se a situação entre os Poderes ficar insustentável.
1 comentários:
Me belisca, me belisca, quero sentir q estou acordada...
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