
(Foto: Agência Brasil)
"Eu não vou esperar foder a minha família toda, de
sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na
ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar,
troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto
final!", diz Bolsonaro na reunião ministerial
22 de maio de
2020
O ministro
Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta sexta-feira,
22, o sigilo do vídeo da reunião ministerial realizada no dia 22 de abril.
Em um dos
trechos, Jair Bolsonaro ameaça interferir na Polícia Federal para proteger sua
família de investigações. "Eu não vou esperar foder a minha família toda,
de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na
ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar,
troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto
final! Não estamos aqui pra brincadeira", diz Bolsonaro.
Bolsonaro
também defendeu que o povo se arme para garantir que não venham impor uma
ditadura no Brasil, e cobrou do então ministro da Justiça, Sergio Moro,
portaria para facilitar o acesso a armas pela população.
“Se eu fosse
ditador, eu queria desarmar a população”, disse Bolsonaro no encontro. “Quero
escancarar a questão do armamento aqui”, reforçou.
Bolsonaro
disse no encontro que “está no governo errado”, quem não aceitar as bandeiras
dele, citando a família, Deus, armamento, livre mercado e liberdade de
expressão.
Bolsonaro
pediu que o então ministro da Justiça, Sergio Moro, e o titular da Defesa,
Fernando Azevedo, fizessem uma portaria para aumentar a possibilidade de
armamento do cidadão no país.
O vídeo da
reunião ministerial foi divulgado, com exclusão de apenas dois trechos, por
decisão do ministro do STF Celso de Mello, no âmbito de inquérito sobre
denúncia de Moro de que Bolsonaro teria tentado interferir no comando da
Polícia Federal.
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