
(Foto: Reuters | Reprodução)
Revelação foi feita pelo empresário Paulo Marinho, que foi
suplente de Flávio Bolsonaro na disputa para o Senado. Entre o primeiro e o
segundo turno, Flávio foi orientado a demitir Fabrício Queiroz, que era
tesoureiro da família Bolsonaro e foi pivô do escândalo da rachadinha
17 de maio de
2020
Surge, neste
domingo, mais uma prova de que as "instituições" brasileiras foram
usadas para fraudar o processo eleitoral de 2018, favorecendo Jair Bolsonaro e
a ascensão da extrema-direita. Não bastasse a inabilitação forçada do
ex-presidente Lula, pelo TSE, e o vazamento da delação de Antonio Palocci, pelo
ex-juiz Sergio Moro, descobre-se agora que a Polícia Federal vazou para Flávio
Bolsonaro que o esquema da rachadinha estava sendo investigado e que ele
deveria demitir seu assessor Fabrício Queiroz, que era uma espécie de
tesoureiro da família Bolsonaro.
A revelação
foi feita pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio, em entrevista à
jornalista Mônica Bergamo, publicada na Folhade S. Paulo. Segundo ele, Flávio disse que soube com antecedência que a
Operação Furna da Onça, que atingiu Queiroz, seria deflagrada. "Foi
avisado da existência dela entre o primeiro e o segundo turnos das eleições,
por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura de Jair
Bolsonaro. Mais: os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para
que ela não ocorresse no meio do segundo turno, prejudicando assim a
candidatura de Bolsonaro. O delegado-informante teria aconselhado ainda Flávio
a demitir Fabrício Queiroz e a filha dele, que trabalhava no gabinete de
deputado federal de Jair Bolsonaro em Brasília. Os dois, de fato, foram
exonerados naquele período —mais precisamente, no dia 15 de outubro de
2018", aponta a reportagem.
O escândalo
estourou logo depois e Queiroz se tornou um "foragido" cujo paradeiro
é conhecido, mas que segue blindado pelas mesmas "instituições" que
fraudaram o processo eleitoral de 2018, para permitir Jair Bolsonaro e
prejudicar Fernando Haddad.
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