
(Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução)
Jornal da família Mesquita, que apoiou o golpe de estado contra
a ex-presidente Dilma Rousseff, aponta mais um motivo para o impeachment de
Jair Bolsonaro
20 de maio de
2020
"A
pressão do presidente Jair Bolsonaro para que o Ministério da Saúde altere,
contra as evidências e estudos médicos, o uso da cloroquina em pacientes com
covid-19 é uma patente violação do direito à saúde, tal como previsto na
Constituição de 1988", aponta editorial do jornal Estado de S. Paulo, um
dos veículos que apoiaram o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma
Rousseff, em 2016. "A manobra do presidente é manifestamente perversa, por
insistir numa medida com graves riscos para a saúde da população. Nada mais
nada menos, Jair Bolsonaro quer que o Ministério da Saúde atue em sentido
contrário ao que preconiza a medicina", lembra o periódico.
"Os fatos
são contundentes: o governo de Jair Bolsonaro é completamente disfuncional. E
de pouco adianta a presença de pessoas oriundas das Forças Armadas, seja com
experiência em coordenação, logística ou enfrentamento de crise, se a
orientação que prevalece no Executivo federal são os delírios de Jair
Bolsonaro. Não se pode tapar o sol com peneira. Não há racionalidade e tampouco
moderação em um governo no qual o presidente da República tenta obrigar o Ministério
da Saúde a emitir uma orientação que inequivocamente coloca em risco a saúde da
população. É o poder direcionado a causar dano, e isso é crime", finaliza
o editorialista.
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