
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
O Ministério da Economia, dirigido por Paulo Guedes, admite
tombo na economia, que deve recuar 4,7% em 2020. Cenário projetado é de
falências e desemprego no 2º semestre. É a maior queda do PIB desde 1901,
quando o crescimento começou a ser medido
14 de maio de
2020
O ministro
Paulo Guedes semeava a ilusão de que haveria uma retomada da economia no
segundo semestre. Mas está caindo na real e se convence de que a queda será
brutal e já prevê que o país mergulhará no caos social em julho.
O secretário
de Política Econômica, Adolfo Sachsida, divulgou nesta quarta-feira (13) uma
projeção de queda de 4,7% no PIB (Produto Interno Bruto). Antes, havia previsão
de alta de 0,02%, informam os jornalistas Julio Wiziack e Bernardo Caram na
Folha de S.Paulo.
Nota técnica
do governo avalia que cada semana de isolamento social, necessária para o
controle e prevenção da epidemia de coronavírus, impediu o país de produzir R$
20 bilhões em riquezas. Se confirmado, será o maior tombo do PIB desde 1901,
segundo dados do IBGE.
A divulgação
dos dados está sendo usada por Paulo Guedes para intensificar a pressão pelo
afrouxamento das medidas de isolamento social. Guedes se soma assim ao discurso
de Jair Bolsonaro.
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