
(Foto: Reuters)
Chamado de Judas por Jair Bolsonaro, Sergio Moro entregou ontem
à Polícia Federal elementos para provar que seu ex-chefe cometeu crimes
3 de maio de
2020
Depois de se
demitir do governo federal, o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro apresentou
várias provas contra Jair Bolsonaro, num depoimento de mais de oito horas,
realizado neste sábado. "Além das mensagens de WhatsApp, ele apresentou
emails e áudios de conversas – dele e de funcionários que autorizaram sua
utilização. Moro também disponibilizou o celular e arquivos de mídia para cópia
e perícia. No material, há conversas com outras autoridades usadas por
Bolsonaro para mandar recados a Moro", informa o site Antagonista, o mais
próximo a Moro. Saiba mais sobre o caso:
Sputnik – O ex-ministro da
Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, chegou para depor na Superintendência
da Polícia Federal (PF), em Curitiba, por volta das 13h50 deste sábado (2).
O depoimento
começou em torno das 14h e o ex-juiz continuava no local mais de oito horas
após sua chegada ao edifício da PF.
O depoimento
de Moro à PF foi autorizado pelo ministro Celso de Mello, que deu cinco dias de
prazo para a corporação ouvir o ex-magistrado.
Segundo o blog
de Bela Megale, do jornal O Globo, Sergio Moro reiterou acusações e entregou
novas provas contra o presidente Jair Bolsonaro e sua suposta atuação para
intervir na Polícia Federal.
De acordo com
informações publicadas pelo portal G1, Moro foi ouvido em uma sala ampla com a
distância recomendada em função do novo coronavírus e com Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs).
O ex-ministro
acusou o presidente de interferir politicamente no trabalho da Polícia Federal
e em investigações relacionadas aos familiares de Bolsonaro.
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