
(Foto: Reprodução)
O jornal britânico The Guardian destacou a perplexidade geral
causada pelo vídeo da reunião ministerial do governo Bolsonaro. O periódico
enunciou: “Jair Bolsonaro xingou 34 vezes durante uma reunião de gabinete de
duas horas, que alguns acham que poderia ajudar a levar a cabo o mandato de
quatro anos”
24 de maio de
2020
A repercussão
negativa da divulgação da reunião ministerial do governo Bolsonaro ganhou o
mundo e foi destaque no britânico The Guardian. O jornal sublinhou as
grosserias do presidente brasileiro: “‘se [a esquerda] assumisse o poder em
1964, estaríamos fodidos’, proclamou o presidente da pró-ditadura do Brasil em
um ponto.”
O jornal
britânico fez extensa matéria sobre o episódio que pode levar ao fim do
governo:
"Um show
de terror", twittou Marina Silva, uma rival presidencial de uma só vez,
depois que ela, como grande parte do Brasil, assistiu às cenas de palavrões.
"Todo o Brasil já viu as entranhas sinistras que governam o país ... Isso
não pode continuar."
O vídeo, que
está no centro de uma investigação potencialmente letal da presidência sobre as
reivindicações de Bolsonaro na Polícia Federal, foi divulgado na sexta-feira
após uma decisão da suprema corte. Ele mostra uma cúpula do gabinete no palácio
presidencial em 22 de abril - e um carnaval de insultos e conspiração.
Bolsonaro surge
como a besta-chefe do Brasil, proferindo 34 palavrões, segundo relatos locais.
“Esses bastardos estão atrás da nossa liberdade - é por isso que quero que o
povo se arme”, declara a certa altura.
“Oh, vá se
foder. Fui eu quem escolheu esse maldito time”, reclamou com a falta de elogios
da mídia por sua liderança.
Em uma quarta
ocasião, que poderia ter sérias implicações para sua presidência, fornecendo
possíveis motivos para impeachment, Bolsonaro parece confirmar as alegações de
seu ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, de que ele procurava proteger sua
família da investigação por se intrometer na polícia federal.
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