
(Foto: STF e Reuters)
O ministro Celso de Mello, decano do Superior Tribunal Federal
(STF), imprime ritmo ágil às investigações sobre interferência de Bolsonaro na
Polícia Federal
24 de maio de
2020
Procuradores,
ministros do Supremo e integrantes do governo consideram que Celso de Mello,
relator do inquérito sobre a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, tem
adotado ritmo célere em busca de provas para sustentar a investigação contra
Jair Bolsonaro.
Reportagem dos
jornalistas Julia Chaib, Matheus Teixeira e Gustavo Uribe na Folha de S.Paulo
assinala a agilidade com que o decano da Suprema Corte atuou até agora.
"Mello fez questão de deixar claro que decidiria 'brevissimamente' sobre a
questão [divulgação do vídeo]". E assim o fez, como em outras diligências.
Jair Bolsonaro
está receoso quanto ao andamento das investigações e de que surjam novas ações
judiciais contra seu governo, principalmente depois dos ataques do ministro da
Educação, Abraham Weintraub, ao STF. Na reunião de 22 de abril, Weintraub
chamou de "vagabundos" os membros da corte e defendeu a prisão de
todos.
Por isso,
aconselhado por políticos do seu círculo, Bolsonaro avalia procurar o
presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, para diminuir o
mal-estar e evitar retaliações.
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