
(Foto: Agência Câmara)
Segundo levantamento da empresa Novelo, de análise de dados,
inquérito das fake news provocou uma corrida de bolsonaristas à rede social
para apagar informações mentirosas e ameaças a ministros do STF
23 de junho de
2020
Um
monitoramento da empresa de análise de dados Novelo, divulgado por Chico Alves
no portal Uol nesta terça-feira (23), revela que a milícia digital bolsonarista
apagou 3.127 vídeos do Youtube desde o início de maio com medo da investigação
sobre fake news conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo
Guilherme Felitti, que coordenou o levantamento, no segundo semestre do ano
passado a média de vídeos retirados pelos administradores dos 81 canais
acompanhados foi de apenas 391 programas, número bem abaixo do registrado nas
últimas semanas. Em maio foram suprimidos 1.112 vídeos e em junho 2.015 peças.
O levantamento
mostra que o canal Terça Livre, de Allan dos Santos, um dos alvos do inquérito
do STF, deletou 272 vídeos a partir de junho, três vezes mais que outros dois
canais bolsonaristas: Gigante Patriota, com 76, e Foco do Brasil, com 66.
Hotéis
A investigação
conduzida pelo STF agora mira a rede hoteleira de Brasília. Segundo informações
da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, a suspeita dos investigadores é que
hotéis da capital do país fizeram supostas parcerias com líderes dos
movimentos, dando descontos e permitindo pagamentos em dinheiro vivo.
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