
(Foto: Reuters | Reprodução | Lula Marques)
Em poucos dias, dois escândalos abalaram de vez o governo
Bolsonaro: o clã escondia Fabrício Queiroz e agora ajudou Abraham Weintraub a
fugir do Brasil com um passaporte diplomático
20 de junho de
2020
Jair Bolsonaro
chegou à presidência da República oferecendo-se como alguém que combateria a
corrupção e não teria bandido de estimação. Em poucos dias, esse discurso foi
completamente desmoralizado. Na quinta-feira (18), com a prisão de Fabrício
Queiroz, tesoureiro do clã Bolsonaro. Neste sábado (20), com a fuga de Abraham
Weintraub, facilitada pelo governo Federal.
Bolsonaro não
tem como se dissociar do caso Queiroz porque ele vinha sendo mantido escondido
numa casa de Frederick Wassef, advogado de sua família e, obviamente, o
presidente sabia de sua localização.
No caso
Weintraub, que está sendo investigado no esquema de fake news e disseminação de
ataques às instituições, a situação é ainda mais grave. Ao adiar sua
exoneração, Bolsonaro ajudou Weintraub a fugir do Brasil. Ou seja: são dois
exemplos de obstrução judicial.
Resta saber se
os militares ainda vão sustentar no poder um governo que esconde um personagem
suspeito de vários crimes e ajuda um investigado a fugir do Brasil.
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