
(Foto: Agência Brasil)
Congressistas do PT, PSL, PSDB, DEM, PV, Podemos, PSOL, PDT,
PCdoB e PSB subscrevem o requerimento, que pretende apurar “os indícios de
supostos crimes de Sergio Moro quando ministro, como prevaricação, obstrução a
investigações, advocacia administrativa"
5 de junho de
2020
Uma Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os crimes praticados pelo
ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, começa a ganhar
corpo na Câmara Federal.
Congressistas
do PT, PSL, PSDB, DEM, PV, Podemos, PSOL, PDT, PCdoB e PSB subscrevem o
requerimento.
Proposto pelo
deputado Rogério Correia, o pedido de CPI visa a apurar “os indícios de
supostos crimes do Sr. Sergio Moro quando ministro, como prevaricação, obstrução
a investigações, advocacia administrativa, dentre outros, tudo em proveito
próprio ou alheio”.
Entre os
signatários da CPI estão os deputados Kim Kataguiri, do DEM, Carlos Sampaio,
Alexandre Frota e Samuel Moreira, do PSDB, e Marcelo Freixo, Luiza Erundina,
David Miranda, do PSOL.
Ao todo, para
instalação da CPI, são necessárias 171
assinaturas. Até agora, o documento conta com 83. Segundo Correia, há um
trabalho para ampliar o número de apoios.
Em declaração
à revista Carta Capital, Rogério Correia diz que Moro, quando ministro,
“prevaricou o tempo inteiro e protegeu as suas relações com a Lava Jato”.
“Enviei ao Ministério da Justiça documentos para investigar integrantes da
operação Lava-Jato e nada foi feito”, afirma o deputado, que continua: “Ele
prevaricou porque escondeu denúncias contra o presidente [Jair Bolsonaro]”.
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