
(Foto: ABr | Reprodução)
Segundo o jornal, com a maquiagem nos dados da Covid-19, o
Brasil "volta as costas para o mundo, a verdade e a decência"
8 de junho de
2020
"Ao
mandar sonegar ao público dados completos sobre mortes e casos do coronavírus,
Jair Bolsonaro deu fim ao pouco que restava de seriedade na forma com que seu
arremedo de governo trata a epidemia hoje fora de controle", diz a Folhade S. Paulo, em editorial publicado nesta segunda-feira.
"Há
precedentes infelizes. Na década de 1980, a ditadura ergueu cortina de fumaça
em torno de uma epidemia de meningite, por meio de censura à imprensa. A
carência de informações precisas agravou o surto ao favorecer descuido e,
assim, mortes evitáveis", lembra a Folha.
"Jair
Bolsonaro já incitava abertamente atitudes que espalham o flagelo da Covid-19.
Em raro lampejo, pressente agora que o descaso cruel lhe impõe prejuízo
eleitoral e teve o único reflexo de que é capaz: voltar as costas para o mundo,
a verdade e a decência", finaliza o editorial.
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