
(Foto: Divulgação)
"Em que país do mundo as Forças Armadas são elevadas à
condição de intérprete da Constituição? Onde está esta jaboticaba que estão
lendo no Artigo 142 [da Constituição]", questiona o ministro do STF, sobre
os pedidos de golpe por apoiadores de Jair Bolsonaro
2 de junho de
2020
O ministro
Gilmar Mendes, do SupremoTribunal Federal (STF), defendeu nesta terça-fera, 2,
o papel constitucional das Forças Armadas, em meio aos frequentes protestos de
apoiadores de Jair Bolsonaro por intervenção militar no País, supostamente
amparada no Artigo 142 da Constituição.
Durante
entrevista à Globonews, Mendes disse que as Forças Armadas são instituições
permanentes que devem ser compreendidas na sua acepção republicana.
"Em que
país do mundo as Forças Armadas são elevadas à condição de intérprete da
Constituição? Onde está esta jaboticaba que estão lendo no Artigo 142 [da
Constituição]", questiona o ministro.
"É
incompatível com a Constituição de 1988 a ideia de que as forças armadas podem
fechar o STF ou o Congresso. O exército não é milícia.
#DitaduraNuncaMais", escreveu Gilmar Mendes ao comentar sua entrevista.
Tenho reiterado que as Forças Armadas são instituições permanentes que devem ser compreendidas na sua acepção republicana. É incompatível com a Constituição de 1988 a ideia de que as forças armadas podem fechar o STF ou o Congresso. O exército não é milícia. #DitaduraNuncaMais
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