
Militares não vão colocar
tanques na rua para se unir ao miliciano Queiroz, diz o jornalista
19 de junho de
2020
O governo de
Jair Bolsonaro chegou ao fim e deixa como único marco a "reforma da
Previdência". A avaliação é do jornalista Reinaldo Azevedo, em sua coluna
na Folha de S. Paulo. "Não temos mais um presidente, mas um refém do
fundão do centrão. À medida que a sociedade vai saindo da clausura a que a
condenou o coronavírus, cresce o preço político para manter o corpo na sala.
Até a hora em que os próprios apoiadores resolvem enterrar o malcheiroso",
diz ele.
"É o
passado policial de Bolsonaro que põe fim a seu governo, ainda que o cadáver
fique por aí. Mas o que já o impedia de governar é a sua absoluta incompreensão
do que é a democracia. Sim, novas ameaças de autogolpe virão nos próximos dias.
É de sua natureza", escreve ainda Reinaldo, que nega o risco de um golpe.
"Bolsonaro quer que acreditemos que os generais podem botar os tanques nas
ruas para unir a história das Forças Armadas à de patriotas como Fabrício
Queiroz."
1 comentários:
Esclarecedor
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