
POR FERNANDO
BRITO · 12/06/2020
O criminoso
que ocupa a presidência da República – se o Brasil ainda tivesse um Ministério
Público – estaria agora preso em flagrante por incitação ao crime.
Pela internet,
insuflou seus seguidores a invadir hospitais para verificar se, de fato, ali
existem doentes ou se os leitos estão ocupados ou se se está “inventando”
pacientes da pandemia.
“[Se] Tem
hospital de campanha perto de você, hospital público, arranja uma maneira de
entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso e mais gente tem que fazer para
mostrar se os leitos estão ocupados ou não. Se os gastos são compatíveis ou
não. Isso nos ajuda”, disse o presidente, registra a Folha.
Como é que
alguém, em meio a uma epidemia mortal, vai entrar clandestinamente num
hospital, contaminando e sendo contaminado?
Se amanhã um
dos debilóides que o segue entrar imundo numa UTI, de celular em punho e
babujando pela boca, vai poder alegar que está seguindo ordens presidenciais?
O que será que
Bolsonaro acharia se pessoas invadissem a UTI onde estava sendo operaod para
verificar se a facada do Adélio era fake ou não? Pode?
Isso é crime
contra a saúde pública, cominado no Código Penal e tem de ser, imediatamente, objeto
de ação pena.
Difícil não
descer ao nível de canalhice deste sujeito, que em outras épocas levaria uma
bofetada.
Se os
bem-pagos promotores públicos, fiscais da lei, não se mexem, talvez isso venha
a ser necessário.
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